quarta-feira, 9 de maio de 2012

PAPEL SOCIAL

Fiorentina, como instituição comprometida com o desenvolvimento social do município do Porto Novo tem estado a desenvolver acções que contribuem para a atenuar os problemas das populações nos diferentes domínios.

Os apoios aos mais carenciados, a promoção do ambiente, do desporto, a realização de palestras sobre diversos temas da actualidade são exemplos dessa forma de trabalhar da instituição.


Isso chama-se responsabilidade social. E, a propósito, transcrevemos um texto do Vereador da Câmara Municipal do Porto Novo, Leonildo Oliveira sobre a responsabilidade social dos clubes.  

Eis:    

O PAPEL DOS CLUBES DO DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

Desenvolvimento comunitário

O enquadramento dos clubes de futebol no processo de desenvolvimento social e comunitário vem ganhando enfoque nos últimos anos, tendo em conta a democratização das sociedades modernas e o envolvimento das comunidades locais no processo de desenvolvimento, criando associações de diversos níveis de actuação.

Uma forma estratégica de transformação social é a articulação de redes intersectoriais de desenvolvimento comunitário, representantes do sector privado, do sector público e de organização da sociedade civil.

O desenvolvimento comunitário acontece quando há desenvolvimento de capital humano, ou seja, fomento ao protagonismo da comunidade e aumento do capital social – capacidade de articulação dos actores e organizações dos três sectores.

O mundo pós-revolução industrial sofreu alterações profundas no seu modelo organizacional, despertando no seio das sociedades uma cultura critica, mas também, começaram a surgir, e com um certo protagonismo, as organizações reivindicativas. Iniciou-se o processo de integração por meio de globalização.
Contudo, este gera efeitos paradoxais:

A exclusão social, o proteccionismo, acções em rede anti-hegemónicas e fortalecimento local com potencialização de vocações.

Com a emergência de experiencias efectivas de desenvolvimento social a partir do “Empoderamento comunitário” e balizadas por redes sociais locais, o sistema mundial está passando por mudanças silenciosas na sua estrutura.

Os espaços locais participam e actuam desse processo, a partir de uma base social, desportiva, cultural e politica local. Os diversos actores do mercado, do Estado e sociedade civil passam a influenciar e interagir nesse processo de forma muito mais articulada e interdependente pois, eles precisam estar atentos para as dinâmicas locais, nacionais e globais. O conceito de desenvolvimento local e comunitário, que ganha espaço nos últimos anos, pode ser entendido como processo endógeno de mobilização das energias sociais em espaços de pequena escala, que implementam mudanças capazes de elevar as oportunidades sociais, a viabilidade económica e as condições de vida da população.

O desenvolvimento deve estar relacionado principalmente, com a melhoria de vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. O novo paradigma de desenvolvimento pode ser visto de maneira bastante simplificada “desenvolvimento deve melhorar a vida das pessoas (desenvolvimento humano), de todas as pessoas (desenvolvimento social), das que estão vivas hoje e das que viverão no futuro (desenvolvimento sustentável).
As políticas de desenvolvimentos devem incluir políticas sociais com a participação da sociedade organizada, e por conseguinte, a mobilização articulada das diversas organizações e agentes de desenvolvimento económico, mas também o aporte de capital social, ainda incipiente na nossa sociedade, tendo em vista o desenvolvimento politico-economico-social.
As acções de empoderamento proporcionam numa base económica capaz de assegurar o surgimento de novos empreendimentos, bem como a sua sustentabilidade. A base social garante a solidariedade, o que viabiliza o surgimento de empreendimentos associativos, num processo de transformação da sociedade que se caracteriza pela presença dos seguintes elementos:
- Aumento do nível de consciência de conhecimento da comunidade local com relação aos recursos existentes, capacidades e competências disponíveis no seu meio;

- Aumento do nível de consciência da comunidade com relação ao seu próprio desenvolvimento;

- Mudança de valores das pessoas que são sensibilizadas na sua auto-estima;

- Aumento da participação dos membros da comunidade nas acções empreendedoras locais;

- Inclusão social da comunidade;

- Melhoria de qualidade de vida dos habitantes.

Para ter um desenvolvimento comunitário capaz de proporcionar a interacção dos diversos sujeitos, é preciso que se tenham em conta na elaboração de projectos sociais de desenvolvimento, medidas aglutinadoras e democraticamente discutidas.

Por isso, os projectos de desenvolvimento comunitário são aqueles que:

- Articulam em redes representantes dos três sectores (sector privado, sector público e organização da sociedade civil);
- Potencializam os talentos e recursos locais;
- Capacitam pessoas para o papel de agentes de desenvolvimento social;
- Viabilizam a construção de um projecto comunitário colectivo, que inclui:
- Definição do foco;
- Identificação das demandas da comunidade;
- Planeamento estratégico para definição de objectivos e elaboração de projectos;
- Estratégia de gestão, monitoramento e avaliação dos projectos;
- Geração de modelos de investimentos social privado na comunidade.


A responsabilidade social dos clubes de futebol

QUESTÃO

QUE TIPO DE ACÇÕES OS CLUBES DE FUTEBOL PODEM DESENVOLVER PARA AUXILIAR AS CRIANÇAS E JOVENS QUE PASSAM PELO PROCESSO FORMATIVO A SEREM MELHORES CIDADÃOS DO FUTURO?
O QUE OS CLUBES DE FUTEBOL TEM FEITO ATÉ AO MOMENTO PARA QUE OS ATLETAS E EX-ATLETAS CONTRIBUAM PARA UMA SOCIEDADE MELHOR?
O futebol é um dos fenómenos mais importante da sociedade actual. Arrastando consigo, além do aspecto cultural, outros aspectos económicos, sociais e políticos que vão repercutir na comunidade. Assim, o futebol e o reflexo desses aspectos e ao estudar a sua influência no desenvolvimento social e comunitário, estar-se-á analisar o reflexo dos aspectos estruturais sócio-económicos de uma determinada comunidade.

Hoje, o mundo do futebol não se resume a um simples jogo. Considerado como “desporto rei”, o futebol mexe à sua volta com outros mundos, inevitavelmente indissociados ao seu ambiente, que lhe são dependentes e que fazem depender, conferindo-lhe uma marca interelacional com quase todos os aspectos da vida: económicos, sociais, culturais, demográficos, espaciais, políticos, etc.

Não admira, portanto, que através de futebol, partindo dele, se possa estudar e analisar algumas dessas vertentes, que se reflectem nesta prática desportiva.

No entanto, primeiro que tudo, o futebol é um jogo, um divertimento, uma festa que ajuda a passar o tempo, para muitos, e que é fonte de rendimento para outros.

Constitui, sem dúvida, uma das principais actividades de tempos livres. O futebol representa um espaço de dialogo, pela identificação que engenha, como pela cobertura mediática do mesmo. Faz esquecer ou desviar as tenções sociais, pois os desafios aparecem, sobretudo para o público, como lutar pela afirmação da possessão ou a consolidação dos adeptos numa determinada comunidade.

A responsabilidade social (RS) é tema que remete ao pensamento sobre o papel de cada pessoa ou organização dentro duma determinada sociedade. As primeiras teorias que tratam do tema surgem a partir da década de 1930, mas é no final da década de 1990 que ela aparece como uma abordagem estratégica.

Dentro deste aspecto, é preciso elaborar projectos que oferece aos parceiros a oportunidade de contribuir com a sua parcela de responsabilidade social, pois, muitos dos jovens e adolescentes são provenientes de famílias carentes.

Os clubes tem a responsabilidade de oferecer as crianças e adolescentes das suas comunidades, incluindo comunidades com certas carências, a oportunidade de actuarem em clubes de futebol, tendo como objectivo a sua formação pessoal e desportiva, e com isto, conquistar uma vida saudável, tirando-os das ruas e afastando-os dos males afligem a sociedade.
Os clubes de futebol actuam como tutores por um longo período de vida de crianças e adolescentes, que vivenciam a fase de aprendizagem até alcançarem a fase adulta. Por definição responsabilidade social (RS) é relação de uma organização com os seus diversos “STAKEHOLDERS” (são aqueles que impactam e são impactados pelas acções e decisões das organizações), a respeitar as regras de mercado, a legislação inerente a sua actividade, o desenvolvimento e respeito aos colaboradores internos e as contribuições possíveis para melhoria da qualidade de vida da sociedade.
LEONILDO NASCIMENTO GOMES DE OLIVEIRA


O PAPEL DOS CLUBES DO DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

O enquadramento dos clubes de futebol no processo de desenvolvimento social e comunitário vem ganhando enfoque nos últimos anos, tendo em conta a democratização das sociedades modernas e o envolvimento das comunidades locais no processo de desenvolvimento, criando associações de diversos níveis de actuação.

Uma forma estratégica de transformação social é a articulação de redes intersectoriais de desenvolvimento comunitário, representantes do sector privado, do sector público e de organização da sociedade civil.

O desenvolvimento comunitário acontece quando há desenvolvimento de capital humano, ou seja, fomento ao protagonismo da comunidade e aumento do capital social – capacidade de articulação dos actores e organizações dos três sectores.

O mundo pós-revolução industrial sofreu alterações profundas no seu modelo organizacional, despertando no seio das sociedades uma cultura critica, mas também, começaram a surgir, e com um certo protagonismo, as organizações reivindicativas. Iniciou-se o processo de integração por meio de globalização.
Contudo, este gera efeitos paradoxais:

A exclusão social, o proteccionismo, acções em rede anti-hegemónicas e fortalecimento local com potencialização de vocações.

Com a emergência de experiencias efectivas de desenvolvimento social a partir do “Empoderamento comunitário” e balizadas por redes sociais locais, o sistema mundial está passando por mudanças silenciosas na sua estrutura.

Os espaços locais participam e actuam desse processo, a partir de uma base social, desportiva, cultural e politica local. Os diversos actores do mercado, do Estado e sociedade civil passam a influenciar e interagir nesse processo de forma muito mais articulada e interdependente pois, eles precisam estar atentos para as dinâmicas locais, nacionais e globais. O conceito de desenvolvimento local e comunitário, que ganha espaço nos últimos anos, pode ser entendido como processo endógeno de mobilização das energias sociais em espaços de pequena escala, que implementam mudanças capazes de elevar as oportunidades sociais, a viabilidade económica e as condições de vida da população.

O desenvolvimento deve estar relacionado principalmente, com a melhoria de vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. O novo paradigma de desenvolvimento pode ser visto de maneira bastante simplificada “desenvolvimento deve melhorar a vida das pessoas (desenvolvimento humano), de todas as pessoas (desenvolvimento social), das que estão vivas hoje e das que viverão no futuro (desenvolvimento sustentável).
As políticas de desenvolvimentos devem incluir políticas sociais com a participação da sociedade organizada, e por conseguinte, a mobilização articulada das diversas organizações e agentes de desenvolvimento económico, mas também o aporte de capital social, ainda incipiente na nossa sociedade, tendo em vista o desenvolvimento politico-economico-social.
As acções de empoderamento proporcionam numa base económica capaz de assegurar o surgimento de novos empreendimentos, bem como a sua sustentabilidade. A base social garante a solidariedade, o que viabiliza o surgimento de empreendimentos associativos, num processo de transformação da sociedade que se caracteriza pela presença dos seguintes elementos:
- Aumento do nível de consciência de conhecimento da comunidade local com relação aos recursos existentes, capacidades e competências disponíveis no seu meio;

- Aumento do nível de consciência da comunidade com relação ao seu próprio desenvolvimento;

- Mudança de valores das pessoas que são sensibilizadas na sua auto-estima;

- Aumento da participação dos membros da comunidade nas acções empreendedoras locais;

- Inclusão social da comunidade;

- Melhoria de qualidade de vida dos habitantes.

Para ter um desenvolvimento comunitário capaz de proporcionar a interacção dos diversos sujeitos, é preciso que se tenham em conta na elaboração de projectos sociais de desenvolvimento, medidas aglutinadoras e democraticamente discutidas.

Por isso, os projectos de desenvolvimento comunitário são aqueles que:

- Articulam em redes representantes dos três sectores (sector privado, sector público e organização da sociedade civil);
- Potencializam os talentos e recursos locais;
- Capacitam pessoas para o papel de agentes de desenvolvimento social;
- Viabilizam a construção de um projecto comunitário colectivo, que inclui:
- Definição do foco;
- Identificação das demandas da comunidade;
- Planeamento estratégico para definição de objectivos e elaboração de projectos;
- Estratégia de gestão, monitoramento e avaliação dos projectos;
- Geração de modelos de investimentos social privado na comunidade.


A responsabilidade social dos clubes de futebol

QUESTÃO

QUE TIPO DE ACÇÕES OS CLUBES DE FUTEBOL PODEM DESENVOLVER PARA AUXILIAR AS CRIANÇAS E JOVENS QUE PASSAM PELO PROCESSO FORMATIVO A SEREM MELHORES CIDADÃOS DO FUTURO?
O QUE OS CLUBES DE FUTEBOL TEM FEITO ATÉ AO MOMENTO PARA QUE OS ATLETAS E EX-ATLETAS CONTRIBUAM PARA UMA SOCIEDADE MELHOR?
O futebol é um dos fenómenos mais importante da sociedade actual. Arrastando consigo, além do aspecto cultural, outros aspectos económicos, sociais e políticos que vão repercutir na comunidade. Assim, o futebol e o reflexo desses aspectos e ao estudar a sua influência no desenvolvimento social e comunitário, estar-se-á analisar o reflexo dos aspectos estruturais sócio-económicos de uma determinada comunidade.

Hoje, o mundo do futebol não se resume a um simples jogo. Considerado como “desporto rei”, o futebol mexe à sua volta com outros mundos, inevitavelmente indissociados ao seu ambiente, que lhe são dependentes e que fazem depender, conferindo-lhe uma marca interelacional com quase todos os aspectos da vida: económicos, sociais, culturais, demográficos, espaciais, políticos, etc.

Não admira, portanto, que através de futebol, partindo dele, se possa estudar e analisar algumas dessas vertentes, que se reflectem nesta prática desportiva.

No entanto, primeiro que tudo, o futebol é um jogo, um divertimento, uma festa que ajuda a passar o tempo, para muitos, e que é fonte de rendimento para outros.

Constitui, sem dúvida, uma das principais actividades de tempos livres. O futebol representa um espaço de dialogo, pela identificação que engenha, como pela cobertura mediática do mesmo. Faz esquecer ou desviar as tenções sociais, pois os desafios aparecem, sobretudo para o público, como lutar pela afirmação da possessão ou a consolidação dos adeptos numa determinada comunidade.

A responsabilidade social (RS) é tema que remete ao pensamento sobre o papel de cada pessoa ou organização dentro duma determinada sociedade. As primeiras teorias que tratam do tema surgem a partir da década de 1930, mas é no final da década de 1990 que ela aparece como uma abordagem estratégica.

Dentro deste aspecto, é preciso elaborar projectos que oferece aos parceiros a oportunidade de contribuir com a sua parcela de responsabilidade social, pois, muitos dos jovens e adolescentes são provenientes de famílias carentes.

Os clubes tem a responsabilidade de oferecer as crianças e adolescentes das suas comunidades, incluindo comunidades com certas carências, a oportunidade de actuarem em clubes de futebol, tendo como objectivo a sua formação pessoal e desportiva, e com isto, conquistar uma vida saudável, tirando-os das ruas e afastando-os dos males afligem a sociedade.
Os clubes de futebol actuam como tutores por um longo período de vida de crianças e adolescentes, que vivenciam a fase de aprendizagem até alcançarem a fase adulta. Por definição responsabilidade social (RS) é relação de uma organização com os seus diversos “STAKEHOLDERS” (são aqueles que impactam e são impactados pelas acções e decisões das organizações), a respeitar as regras de mercado, a legislação inerente a sua actividade, o desenvolvimento e respeito aos colaboradores internos e as contribuições possíveis para melhoria da qualidade de vida da sociedade.


LEONILDO NASCIMENTO GOMES DE OLIVEIRA

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